Um Rito de Sexualidade Negra
*ADVERTÊNCIA*:
Lilith é a egrégora primária do animal negro. Ela é poder de domínio sexual libertos. Esta invocação não deve ser tentada por aqueles que têm pouca prática em magia cerimonial, nem por aqueles que possuem problemas psicológicos não resolvidos relativos à sexualidade. Relativamente ao sangue para ser bebido, ou ás actividades sexuais seguintes, todas as precauções pertinentes à prevenção de doenças carregadas pelo sangue ou por fluídos sexuais devem ser corretamente observadas. Pode ser sensato apontar um “guardião” que irá “observar” o rito enquanto este prossegue de um destacado ponto de observação e intervir se os participantes, em seus excessos, estão a ponto de cometer actos perigosos. O guardião deve banir seu próprio círculo de proteção sobre si mesmo. O guardião só deve intervir se houver uma séria ameaça de dano corporal; senão, os eventos devem ser aprovados para transcorrer segundo suas vontades. Qualquer um [que esteja] temeroso dos possíveis efeitos psicológicos deste rito em primeiro lugar faria bem em não participar. Isto não é para os tímidos. Com estes embargos, toda discrição pertinente a essas acções é deixada aos participantes. Os autores não assumem nenhuma responsabilidade pela irresponsabilidade dos participantes no desempenho deste rito. Você foi advertido!
Materiais:
– Velas pretas e/ou púrpuras
– Incenso de almíscar
– Um cálice de prata
– Um chicote (tipo “cat-o-nine-tails”)
– Capa preta, preferivelmente de setim (para o/a Operador Principal)
– Vinho tinto
– Um bisturi (esterilizado) ou x-acto faca (para drenar sangue)
– Um sistema de playback razoavelmente bom, e uma nefasta e sensual seleção musical.
(Diamanda Galas, “Deliver Me From My Enemies” ou This Mortal Coil, “Filigree and Shadow” são excelentes escolhas, mas isto é deixado para os participantes).
Preparação:
Lilith é o aspecto feminino primal da sexualidade negra [dark sexuality]. Por esta razão os autores são de opinião que a invocação será mais provavelmente [bem] sucedida se o Operador Principal for fêmea. Isto não descarta a possibilidade de sucesso com um M.O. masculino, mas ele deve estar habilitado para contactar fortemente sua natureza feminina primal para suceder e invocar Ela que é o mais fundamental de todos os demônios femininos. Os participantes podem ser tanto machos quanto fêmeas ou uma mistura de ambos em qualquer proporção.
As aplicações deste rito variam consideravelmente. Desde de que é uma combinação de trabalho Lunar/Saturnino, pode ser aproximado como um ritual dividido de sexo e morte – assim como a invocação de Carroll Thanateros do Liber Kaos.
Como apresentado aqui, é um ritual de liberação e também é usado para trazer adiante uma Palavra de Poder [Word Of Power] da egrégora [egregore] para uso subseqüente dos participantes; conseqüentemente a Indicação da Intenção [Statement of Intent] reflete esta intenção.
A indicação deve ser talhada para expressar propriamente as intenções de um trabalho particular.
O RITUAL:
Grandes velas pretas são arrumadas em círculo em torno do espaço do templo e acesas, assim como copiosas quantidades de incenso. O quarto deve ser bem defumado.
1-O Banimento [pode se feito] por LBRP, GPR, Vortex ou outro procedimento, a escolha.
2-A operadora principal [Main Operator], despida por baixo da veste preta, toma posição no centro do círculo. Ela segura o açoite em sua mão direita. Outros participantes sentam em um círculo em torno da M.O. A música começa.
3-A Indicação (ver advertência) do Intento é declarado pelo M.O. e ecoada por todos os participantes: “É nossa vontade invocar a egrégora de Lilith, de modo que através de seu espírito nós experimentemos o poder do Sexo e Morte e obtenhamos sua Palavra de Poder!”
Para contemplação, Eu sou Entendimento, e a ciência habita em mim; os celestes me oprimem. Eles cobiçam e desejam-me com infinito apetite; nenhum dos que são terrenos tem me abraçado, porque Eu estou sombreada com o Círculo das Estrelas, e coberta com as nuvens da manhã. Meus pés são mais rápidos que os ventos, e minhas mãos são mais doces do que o orvalho da manhã. Minhas vestes são do princípio, e meu lugar de descanso está em mim mesma. O Leão não sabe onde eu ando, nem as bestas do campo compreende-me.
Eu sou deflorada, mas virgem;
Eu santifico e não sou santificada.
Feliz é aquele que me abraça: para à noite Sou doce, e de dia prazer total.
Minha companhia é uma harmonia de muitos símbolos, e meus lábios mais doces do que a própria saúde. Sou uma prostituta para alguns que violam-me, e uma virgem para aqueles que não me conhecem.
Purguem suas estradas, Vocês, filhos dos homens, e lavem suas casas limpas; façam-se santos, e ponham-se na rectidão. Expulsem suas velhas prostitutas, e queimem suas roupas e então eu irei, trarei crianças diante de ti e eles serão os Filhos do Conforto no Tempo do porvir.”
Ela é KI-SI-KIL-LIL-LA-KE, Rainha do Círculo Mágico! Olhe dentro dela a luxúria e o desespero!”
“Lua Negra, Lilith, irmã nigérrima,
Cujas mãos formam a lama infernal,
Na minha fraqueza, na minha força,
Moldando-me como a argila no fogo.
Lua Negra, Lilith, Égua da Noite,
Você lançou sua desgraça à terra
Proferiu o nome e saiu voando
Profira agora o som secreto!”
Notas:
A invocação é o texto de uma mensagem entregada por uma entidade espiritual não identificada para Sir Edward Kelly em 1592 durante um longo ritual.Kelly, juntamente com o Dr. John Dee (astrólogo real da rainha Elizabeth), originou o sistema Enoquiano (Enochian) de mágia. A visão desta entidade aterrorizou tanto Kelly que ele abandonou o trabalho da mágica deste dia em diante. Embora Kelly nunca tenha identificado a entidade, em nossa opinião ela representava a egrégora de Lilith. A chamada de Lilith é adaptada do “The Hymn to Hecate” por Frater U:.D:.
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J.P.K.C M.A.G.B.R.U
BRUXO ADMINISTRADOR